Marcas
28 de setembro de 2010
15:31 | Postado por
Zuwa |
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Não falo somente de tatuagens e piercings, os quais estão bem difundidos hoje. Sem críticas aos que tatuam desenhos pré-estampados na pele, qualquer um tem liberdade para isso hoje, e não precisa carregar os receios e preconceitos que sempre estiveram vinculados a este tipo de arte.
Sim. Falo de arte. Arte corporal para os mais românticos. Muito antes de a igreja condenar, dos roqueiros ressuscitarem, dos skatistas incorporarem e mais, dos famosos popularizarem as pessoas já se marcavam. Tais rituais remontam os mais íntimos vínculos humanos com sua natureza selvagem. Não são humanos, trazem dor, são místicos e por executados dentro de ritos repletos de significados. Significado, esta é a palavra que eu buscava.
Eu busco algum, sempre quis fazer uma tatuagem. Ainda quero por sinal, mas ainda não achei um significado para isso. Quando marcamos alguma coisa, temos que ter explicação para fazê-lo. É assim que penso. Só isso.
O homem da foto acima, trata-se de um guerreiro da tribo Boni, localizada em Burkina Faso, África, o qual passou por um ritual de escarnificação quando passou de criança para adulto. A mulher abaixo é marroquina, e suas famosas tatuagens de henna cobrem toda a extensão de suas mãos. Há mais de mil anos, a henna é tatuada no corpo das mulheres para trazer sorte e saúde. Ela também aparece nos rituais femininos de beleza para colorir, dar brilho e vigor aos cabelos.
Para quiser um livro sobre o assunto, recomendo: Ancient Marks: The Sacred Origins of Tattoos and Body Mark, de Chris Rainier. É uma coletânea de mais de vinte anos de trabalho, onde o autor buscou coletar e documentar os processos e resultados ao redor do mundo. Este site aqui também traz alguma coisa.
Para não desmerecer nós brasileiros, temos uma figura única que eu admiro muito. Jun Matsui. Talvez hoje em dia muitos já o conheçam, eu acompanho há algum tempo já. Para saberem do que estou falando, visitem: lifeunderzen.com
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