Inteligência e carreira profissional
21 de junho de 2010
15:04 | Postado por
Zuwa |
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Sempre segui a lei de que o “inteligente” era a pessoa que tinha facilidade com cálculos e lógica, essa é a lei da selva. Podia pintar os melhores quadros nas aulas de educação artística – mentira – mas nunca iriam me incentivar a seguir nesse caminho. Talvez o Pedrinho, craque do time, esse tivesse o apoio do pai para continuar jogando, mas isso porque muitas vezes, era o pai quem iria se realizar com os gols e a carreira do filho. De fato, tudo é bonito quando não se tem pressão em cima, falando em maioria é claro, sempre teremos as exceções, e temo que sejam apenas elas que forneçam nossos artistas e pensadores. Pense comigo, quando se está no colegial (ao menos para mim, classe média brasileira) todos temos atividades paralelas, amigos que tem banda por exemplo. Os mesmos ensaiam, se dedicam todos os dias... Fazem shows locais, começam a ficar famosos, passam a compor alguma coisa, regionalmente conhecidos até que... Chega o vestibular. Como convencer seu pai de que não vai entrar uma escola renomada, em um curso de direito, medicina, engenharia? Irão apelar até para administração, mas se dedicar a música? Não tem como. O que os amigos do Lions Club irão falar, os vizinhos, os parentes.... As conversas de supermercado irão definitivamente constranger alguém.
- Joãozinho faz medicina em Banzai Town.
- Ohhhhh... Que maravilha, vocês devem estar orgulhosos. Mas ele já sabe a especialização? Sabe se volta pra cá? Eu quero me consultar com ele, sabe como é a idade chegando... Nossa eu sempre soube que ele iria conseguir.
- É, obrigado. E o Luizinho, onde está?
- Ahhh... O Luizinho está estudando música e vivendo com sua banda em Underground City, sabe como são esses meninos de hoje.
Silêncio
- Legal. Bom estamos indo. Tchau.
Depois em casa
-Você viu o filho deles, está perdido nas drogas aposto. Esse negócio de música sempre fez a cabeça dele. Ainda bem que o Joãozinho não andava com eles. Música... Onde já se viu.
Triste, mas real.
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